5 de outubro de 2013

Um café no aeroporto


Aquele sábado estava muito quente em Porto Alegre. Um forno. Um forno alegre, como dizem. O inverno vira verão. Agora que a praia fica mais distante para tantos, a vontade é voltar e entrar naquele mar novamente.
 O aeroporto amanhece com neblina e voos cancelados. Ela decide tomar um café porque é preciso aguardar. Ninguém para esperar. Ninguém para partir. Só ilustres desconhecidos circulam por lá. Gente que vai, gente que vem. Cada um com seu destino, com seu país, sua cidade de origem ou de trabalho talvez.
Já o clima, varia em torno do mundo. Seria até bom tomar um café num lugar mais frio. Na vitrina adiante, livros e revistas. Em qualquer lugar é bom observar essa rotina, que para alguns soa como despedida, sorriso, surpresa, lágrimas, emoções, olhares ao longe, expectativa. E o aeroporto tem sua logística, que atrai a atenção de muitos.
Ela saboreava um café pingado e pensava longe. Na mesa da cafeteria, lê no blog preferido a última notícia. Que será antiga no proximo segundo.
Volta o sol. No aeroporto a vida segue. Cada um com sua bagagem de vida, carregando uma história pelo caminho.


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