31 de maio de 2014

E chove...


Chove em Porto Alegre desde cedo. O dia passa lentamente e a chuva é lembrada na letra da música. No olhar, no desejo de retorno, de recomeço. Chuva carrega saudade. A chuva fina inspira...

 
 
 
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11 de maio de 2014

Conto do coração



Naquela tarde chovia sem parar. Ela gostava de sair pelas ruas em dias de chuva. Explorava a cidade que há pouco se estabelecera. Parece estranho, mas era sempre assim. Aquilo lhe trazia inspiração. Mas aquela tarde foi diferente. Ela estava em busca da ideia, da palavra maternal e nada. Andou vários quarteirões, recolheu o guarda-chuva e entrou numa cafeteria qualquer, dobrando numa incerta esquina. Era domingo. Dia das mães. E pela primeira vez estava tão longe da sua. Escolheu uma mesa, e com sorte um café, abrindo a tela do laptop. Santa inspiração que não aparece. E a palavra não vinha. Pensava em desistir...começa a ouvir uma música.
De repente da mesa enxergou algo brilhando no chão. Era um coração, pequeno e com uma longa corrente. Era rosa como todos os corações do mundo. Tinha uma fina moldura dourada. Alguém perdeu aquele acessório. Naquele momento, pensou em tristeza, na perda. Mas também pensou na felicidade do encontro, de achar algo bonito pelo caminho. Sua mente sugeria desilusão. Desamor. Ou um grande amor. Emoção. União. Carinho. Um carinho de mãe. E a palavra coração palpitou muitas outras, batendo forte nas teclas. Digitou rapidamente no whatsapp algumas palavras para sua mãe, que estava lá, no outro lado do mundo. Num ritmo acelerado, motivando o texto, a razão de tudo.
 




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5 de maio de 2014

A cidade, a neblina e o café

Jornal na porta. Aroma de café passado no ar. Na imagem da janela: a neblina.  Porto Alegre amanhece na tradicional paisagem, saudosamente poética nessa segunda-feira. Mas com novas notícias na tela online.
Oito da manhã. Lá vem ela...a neblina aparece aos poucos na cidade entre nuvens.
Uma trilha antiga e sonora rola no blog...



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2 de maio de 2014

Trilha de sexta


Naquela manhã parecia que tudo dava errado. A neblina, a saída dos voos, a mala perdida na última escala, tudo atrapalhava. Tem dias que parece amanhecer ao avesso. A roupa, o cabelo, nada estava no lugar.
Só restava sentar naquela cafeteria de Paris e aguardar. As pessoas se acomodavam, conversavam e, como que distraidamente, ela observava a paisagem francesa. Outros hábitos. Cada lugar tem o seu.
Mas, voltando ao dia, ao atraso, a mala perdida, tudo isso fez com que aquele lugar a acolhesse. E foi lá que passou um bom tempo, esperando o avião partir e finalmente acharem a bagagem. Sentou na mesa próxima à janela. Pegou o notebook. Procurou uma música que gostava muito. Lá naquele ambiente tentou esquecer a correria. Pensou que a música a acalmaria. Ficou sentada, sem pressa. E foi nesse lugar que conheceu um amigo, que lhe ofereceu um café, atenção e carinho. Conheceu um amor que lhe aqueceria por um bom tempo na vida.
Os horários de voo só conseguiram normalizar no dia seguinte. Mas a música nunca parou de tocar, repetindo no play "L'amour".
O amor foi a trilha sonora desse pequeno conto da estação.







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1 de maio de 2014

Dica de som





O amor é corajoso
O amor, esse que anda por aí, levado pelo vento aos seus pensamentos. Esse é o verdadeiro amor. Aprendemos a desencorajá-lo quando o avistamos ao longe. E a não desejá-lo quando chega mais perto. Mas, quanto mais vivemos, nos damos conta que aprendemos a lição talvez de forma errada. Ele não deve ser indesejado por nos fazer sofrer. É preciso deixá-lo por aí, influenciando e fazendo parte da vida. Deixá-lo livre para agir e aliviar nosso caminho. Fluindo como um rio, ainda não poluido, ele nos inspira. Nem percebemos, mas ele é o amor companheiro de todas as horas. Que nos ilumina mesmo sem sentirmos.
Corajoso amor.

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