8 de março de 2011

IDEIA NA PRANCHETA / UMA MULHER

Em "Uma mulher", seu primeiro livro publicado no Brasil, o húngaro Péter Esterházy (Budapeste, 1950) faz um retrato original e bem-humorado da relação entre um homem e uma mulher – ou muitos homens e muitas mulheres. Vai desde as questões do cotidiano – a casa, o dinheiro, as famílias, filhos, trabalho, comida –, até questões de história e política, compondo um complexo mosaico da figura feminina. O mistério a ser decifrado é a singularidade dessa “uma” mulher que pode ser várias mulheres ou várias facetas de uma mesma (metamorfoseada das formas mais inusitadas).





Considerado um dos principais autores europeus contemporâneos, com mais de 30 livros publicados e traduzidos para cerca de 25 países, Péter Esterházy alterna humores e sentimentos nos 97 fragmentos de Uma mulher, que podem ser lidos como uma série de diferentes histórias ou partes de uma mesma obra. Amor e ódio estão sempre presentes, tornando as coisas agitadas, como é comum nas relações amorosas. Porque no amor (assim como no livro de Esterházy) nada é definido nem definitivo, e um casal precisa sempre se lembrar por que é mesmo que decidiu ficar junto.
As 173 páginas iniciam com duas formas: "Há uma mulher. Ela me ama." ou "Há uma mulher. Ela me odeia."
Na contra capa os seguintes dizeres: "Há uma mulher. Sente por mim o que eu sinto por ela, me odeia, me ama. Quando ela me odeia eu a amo, quando ela me ama, eu a odeio. Não existe outra possibilidade."
A Hungria conta com uma produção literária invejável e Esterházy se destaca como o escritor mais importante das últimas décadas. A obra "Uma mulher" é da editora Cosacnaify. Tradução: Paulo Schiller.
A editora promete para 2011 a publicação no Brasil de "Harmonias Celestes", considerada a obra prima do escritor.



Segue o blog.  8 de março, Dia Internacional da Mulher.

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