12 de outubro de 2011

CAFÉ EM CENA


CENA 1:
Quando entrei na cafeteria observei aquela moça solitária na mesa ao lado. Ela fitava a paisagem, olhava ao longe, como se estivesse pensando em alguma coisa. Não havia lágrimas, nada. Parecia tão sozinha. Uma pessoa da mesa ao lado, solicitou uma cadeira, que aparentemente sobrava na sua mesa. Ela balançou a cabeça negativamente. Estava aguardando alguém, o lugar estaria ocupado a qualquer momento.
Depois de um tempo, apareceu um rapaz. Chegou feliz, com um violão. Era músico. Chegou muito apaixonado. Colocou um ipad em cima da mesa e começou a mostrar cenas de uma banda tocando. Era o primeiro ensaio. Ela olhava atentamente a tela. Ele tocava numa banda e mostrava seu trabalho a ela. Um sorriso no rosto apareceu. A moça estava encantada com as cenas que via. A música, como uma declaração de amor, acompanhava agora o casal, que pedia outro café para brindar o momento.




CENA 2:
Nada como um café com leite. Lembro das estradas, as paradas de carro para tomar café. Ou o café com leite das padarias, tem um outro sabor.
Então, ela com esse desejo foi à cafeteria do posto, naquela loja 24 horas. Colocou o laptop em cima da mesa. Lá o café com leite acompanhava o entra e sai das pessoas, que andam pela noite nas baladas, restaurantes e circulam por esses lugares. O ambiente é agitado, colorido. Mas ela conseguiu uma mesa bem no canto e observava a tela, degustando o café.
De repente, sentiu um toque no braço, era um velho amigo. Ele sentou para conversar um pouco e o assunto desenvolve-se por uma hora. Do laptop em cima da mesa, ela mostrou muitas fotos ao amigo, que agora estava atualizado.
A noite poderia ter sido só de comentários no facebook. Mas desta vez, o online foi substituído pela cena ao vivo. Nas despedidas, as promessas de não deixarem de se conectar, já que estão adicionados na rede.


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