1 de novembro de 2011

PORTO ALEGRE É UM CONTO

O mês de novembro em Porto Alegre chega com uma temperatura um pouco mais fria pela manhã. E com vento. Céu azul. Conta-se que numa tarde, as pessoas caminhavam pela Rua da Praia, chegando na Praça da Alfândega. Lá estava instalada uma feira do livro. Em torno da praça acomodavam-se várias cafeterias, com suas mesas atrativas. Em cada uma delas, pessoas com laptops e ipads, atentamente observavam, liam e manipulavam telas. O cheiro do café espalhava-se pelo ar atraia as pessoas. Tudo que acontecia poderia ser online, mas os escritores resolveram sentar junto aos seus leitores e conversar. Poderiam surgir só na tela, digitalizar autógrafos, mas estavam entre as mesas, paticipando também. Foram realizadas entrevistas, as pessoas escreviam direto impressões em seus notebooks, outros fotografavam e ainda havia os que comentavam e debatiam livros , registrando tudo online. Realmente a feira tinha um jeito diferente. A digitalização poderia ter mudado o formato, congelado a imagem, tornado a feira mais fria. Mas não, o homem conseguiu ser criativo e misturar a emoção e a evolução, formando uma proposta inovadora, beneficiando a tudo e a todos. Desenhou-se a nova feira na tela, não deletando a tradição. Surgiu uma nova ideia, sem perder de vista a atração principal, a leitura.










Segue o blog. A rua da Praia, cujo nome oficial é Rua dos Andradas, é uma das mais tradicionais e antigas de Porto Alegre. Em seu trecho central fica a Praça da Alfândega, área onde se concentra o comércio, já que ali existia o cais de desembarque desde 1799, quando recebeu seu primeiro calçamento.

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