10 de agosto de 2014

Domingo dos pais



Só fui uma vez na minha vida em Gre-nal no Beira-rio. Levada pela mão do meu pai. Achei aquilo tudo tão agitado naquela arquibancada. A torcida jogou algo que parecia um talco e papel picado, não vimos os minutos iniciais do jogo. Enquanto a nuvem baixava, ele apertava a minha mão. Lembro que meu pai não importava-se em me levar. Mulheres não frequentavam muito os estádios. Lembro que era nos anos 60. Ou foi 70? Não lembro do escore, acho que empatou. Quase recuei ao convite para ir ao estádio do co-irmão. Mas meu pai me falava em fé, em acreditar. Coisas que a vida me ensinava aos poucos. Uma vez, acho que foi o Tarciso que disse que estava cansado de perder pro Inter...e eu me energizava na tal fé e seguia em frente. De repente, ouvindo essa música que um pai fez para um filho, lembrei de tudo isso e achei que ela tinha sintonia com o esse domingo. Azul, vermelho pelo espelho, a vida vai passar...bem que o técnico poderia mexer nas peças certas do tabuleiro do jogo.
E assim virá a segunda-feira. A quarta, quando virão outros jogos. E o próximo final de semana. E os próximos grenais, de tantos que já passaram junto a minha fé.

Segue o blog...#felizdiadospais

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