30 de junho de 2013

Direto do teclado

AULA DE DATILOGRAFIA
Ela observa a filha digitando, sentada no sofá da sala.
Na memória vem uma cena distante. Todos a postos com suas máquinas de escrever. No início, silenciosos, lendo as regras no manual. Dedos nas teclas f e j, marcadas com um sinal em relevo no teclado. É dada a largada. Só ouve-se o "tec tec" na sala silenciosa. Mentalizando, sem olhar para o teclado. Só o texto importa. Um desafio, mas ela não consegue.
Pausa para o café. Apesar de voltar animada, o problema continua. A colega ao lado teclava como se estivesse compondo uma sonata. Na saída, a confirmação. Diante de sua frustração com os teclados, tal destreza da amiga é confirmada. Ela fazia aulas de piano desde criança e toca com esmero.
Volta à cena real. Observa a filha teclando no celular. Ela segura o aparelho em concha com as mãos e digita rápido com os polegares. Sem aula, sem teclas marcadas, digita velozmente e ainda ri para o teclado, ligada ao que está fazendo. A concentração é tão grande, que não se importa com o que acontece em sua volta. Ela tenta chamar atenção, mas a garota faz o movimento ágil com os dedos sem parar. Realmente, o novo método de digitar é bem mais interessante.

 


SOCORRO!!
Ele estava em aperto, foi assaltado. Tentava pedir ajuda no facebook e digitava rápido: SPS. Ninguém entendeu seu apelo. Só mais tarde foi detectado o erro de digitação rápida. Na verdade ele queria digitar: SOS.
O problema é que no teclado a letra "o" está ao lado da letra "p". Um problema pequeno, mas de peso. Coisas da digitação.



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2 comentários:

  1. Olá Marisa, sou a Lindalva, administradora do pena de ouro e teu voto foi computado com sucesso. Abraços.

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