Os poemas, mais ou menos tradicionais, quase sempre mantêm a métrica e o sistema de rimas regulares, conforme convenções do seu tempo.
No último poema do livro, "Epílogo", a vontade do autor em criar um carnaval a maneira de Schumann...
"Eu quis um dia, como Schumann, compor
Um carnaval todo subjetivo:
Um carnaval em que só o motivo
Fosse o meu próprio ser interior...
Quando o acabei — a diferença que havia!
O de Schumann é um poema cheio de amor,
E de frescura, e de mocidade...
E o meu tinha a morta mortacor
Da senilidade e da amargura...
— O meu Carnaval sem nenhuma alegria!..."
(Manuel Bandeira, 1919)
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