Dizem que o melhor da festa é esperar por ela. Pode ser. A Feira do Livro de Porto Alegre está sempre na mesma praça, no mesmo banco, no mesmo jardim, como diz uma música. Um jardim onde nasce aquela flor de tom roxo, o jacarandá, que é a marca da feira. E puxa dali, puxa daqui, todos anos voltamos lá. Ela mais parece um polvo, nos envolvendo com seus tentáculos, nos caminhos das bancas que se formam em torno da praça.
E ali poderemos caminhar entre livros, colhendo obras de uma semente que alguém plantou e oferece a cada um de nós como um presente. Passam os anos, antigos e novos livros desfilam pelo caminho à sombra do jacarandá florido.
Uma vez, sentada numa biblioteca, abri um livro e gravei na memória uma frase escrita na primeira página: "Um livro pode ser caro, mas você não sabe quanto lhe custa a falta dele."
Segue o blog... da cor do jacarandá.
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