Blues é uma forma musical que se fundamenta em notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, influenciando muitos estilos como o jazz, o rock and roll, música country, soul music, pop e até na música clássica moderna.
Gosto desse som do Chico. Não aumente muito o volume...ouça essa música de mansinho. Pra curtir...
O dia amanhece nublado, envolvido em nuvens e algumas pancadas de chuvas esparsas, como avisa a previsão. De repente, em meio ao calor da estação, o céu escurece e ela sente um ar de outono. O que precisaria num dia como esse para melhorar o astral? Talvez de astrologia. Ela previu que colocaria esmalte vermelho nas unhas. Cor merengue. E pediria uma meia taça de café, com o aroma das torradas da mesa ao lado, como diria o poeta. Não entraria na internet, terminaria o livro que há uma semana balançava nas mãos, sem prestar muita atenção. De todas essas previsões, uma ela não fez: se apaixonar. A paixão não tem planejamento, nem hora marcada. Um dia ela colocou a melhor roupa. Escolheu a bolsa, o esmalte. Escovou os cabelos. Preparou-se e não deu em nada. Deu tudo errado. Mas aconteceu o que a vida previra. Como se mirasse um alvo, acertando outro. Nada deu certo, os sentimentos tomaram outro caminho. Agora na cafeteria, não resiste. Desiste. Entra no facebook e tenta distrair-se com um vídeo qualquer. Procura uma música, um poema, a inspiração. Um motivo, mesmo que banal, mas que a faça animar-se novamente. Enquanto lê os pensamentos postados pelos amigos, gostaria de segui-los, decorá-los, vivê-los todos intensamente. Sorri para alguns, curti outros, derrama uma lágrima por um terceiro. "The end" para essa história, por enquanto...
Para lembrar o Planeta, o amor sertanejo universitário, as coisas ditas e não ditas, pra animar o domingo, as declarações, enfim "Saiba que eu te amo. Amo noite e dia." Aumente o volume e curta o clipe que vai rolar no blog...
Passado o veraneio, mas não o verão, agora na minha cidade e reestabelecida, voltando ao trabalho e a rotina, guardo na minha memória a lembrança do mar. Confesso que sinto falta do mar. Sinto falta daquela paisagem no café da manhã. De olhar diariamente para aquele horizonte sem compromisso, esse ano ele foi impecável. Exibiu suas cores e formas. O melhor do mar nem sempre é ficar na beira da praia a torrar ao sol pela manhã. Ele fica mais bonito à tarde. O bom é voltar ao mar no final da tarde porque o sol se despede e deixa nele um tom mais bonito. A melhor hora é essa. Caminhar sem tempo para retornar. Encontrar alguma concha ou alguma garça pescando. Pensar sobre a vida. Até lembrar de uma música. Ou fazer poesia. Mar é isso. Sinto falta. Enquanto estive perto dele, registrei alguns momentos no meu celular e eles fazem parte de meus posts nessa época.
Aquele final de tarde de sábado na praia de Atlântida estava simplesmente digno de uma foto. Nunca o mar é igual no dia seguinte. Como a vida. As coisas acontecem, mudam nossa paisagem. Existe aquele dia especial, onde algo nos surpreende.
Mãe e filha juntas à beira-mar. A grande concha é atirada pela onda depois da ressaca. A pequena concha vai chegando mais perto, levada pela espuma do mar. Enquanto isso, vem o final de tarde e o mar silencia. O oceano adormece. De conchinha.
Um som para tentar amenizar ou pelo menos suavizar o calor de um fim de tarde em Porto Alegre. Kings of Leon e "Use somebody" para você curtir. Aumente o volume.
Podemos amar duas pessoas ao mesmo tempo, ler dois livros ao mesmo tempo, fazer duas coisas ao mesmo tempo, inclusive gostar de duas músicas ao mesmo tempo. Enquanto isso, rola um som... nessa quente noite de segunda em Porto Alegre, um "sing the blues" dos bons tempos de Tina Turner, um remember: ouça "3 O'CLOCK IN THE MORNING BLUES"